O que significa se divertir?

 Cultura

 

Todo o mundo sabe que diversão é fazer algo em que a pessoa se sente bem em fazer. Depois disso é que mora a dúvida: o que significa se divertir?

 

Essa questão é bem complexa e envolve questões financeiras, culturais e visões de mundo. Ela define amizades, mantém casamentos ou promove separações, e mexe até com a saúde.

 

Vamos refletir mais sobre isso?

 

Uma das formas de se divertir

[A roda gigante é quase como o humor das pessoas e sua vontade de se divertir. Imagem: Suliman Sallehi / Pexels | Reprodução]


 

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IR OU NÃO A FESTAS

 

Festas representam para muitas pessoas um ambiente que é sinônimo de diversão. Nelas, muitas vezes se quebram aqueles horários de rotina, a música envolve e é possível ter contato com gente, muita gente.

 

O fato de existir muita gente pode ser atrativo para algumas pessoas que gostam de movimento social. Outras pessoas, por outro lado, não gostam de ir sozinhas, ou indo em grupos, ou somente quando conhecem quem estará por lá. Existe, ainda, quem opte por não ir, ou por não gostar daquela festa, ou de nenhuma.

 

Para quem se sente bem, é um momento de arejar e se deixar levar. A música tem muito desse poder. O volume e o local a ficar são fatores a pensar, pois o som alto que agrada parte das pessoas, pode intimidar outras.

 

INGERIR BEBIDAS ALCOÓLICAS

 

Escolher ir a festas ou não é algo particular, com muitas pessoas que sentem como diversão. Mais universal do que isso é a péssima ideia de que ir à festa obriga a beber ou mesmo que alegria só acontece com bebida alcoólica.

 

Há diversas implicações no consumo de bebidas alcoólicas, cujos potenciais benefícios à saúde aconteceriam em doses ínfimas. No mais, é perda da capacidade de raciocínio e reflexos, possibilidade de brigas, acidentes de trânsito, ressaca no dia seguinte, queda da imunidade, e uma série de mecanismos usados pelo corpo para processar e expulsar o álcool do organismo.

 

Não apenas na festa, mas no final de semana, no churrasco da família, ao ir para a praia... é preciso desassociar a felicidade a perder os sentidos. Ser feliz vem de dentro, não de fora.

 

Culturalmente, existe uma cobrança pelo beber para quem não adere a essa ideia. Com o passar do tempo, algumas famílias e amigos deixam de insistir para que uma pessoa beba, mas é um caminho longo.

 

FICAR EM CASA

 

O ambiente de casa inspira tranquilidade porque nele alguns riscos são menores. Com uma vizinhança tranquila você consegue ler, praticar hobbies e aprender coisas que goste.

 

Em algumas atividades, dá para compartilhar esse tempo com família e amigos. Você pode usar jogos de videogame ou tabuleiro. 

 

São formas não tão solitárias de se ter diversão. Em alguns casos, o porém pode ser esse estar só algumas vezes: nem todos encaram bem esse tempo de estar apenas consigo mesmo, como quando se pratica a leitura. 

 

PRATICAR ESPORTES

 

A prática de esportes pode ser muito saudável porque vai contra o nosso senso atual de tudo parado e automatizado. Ela é uma das formas de garantir que o jovem terá autonomia de movimento no futuro e que o idoso seguirá tendo.

 

Praticar esportes pode ser mais divertido do que ir à academia para algumas pessoas. Esportes envolvem ar livre, competição, superar algum limite físico e ficar melhor. É preciso ter cuidado para não se afetar em caso de derrota: vida que segue!

 

VIAJAR

 

Viajar é uma forma de se divertir e envolve muitas atividades, como conhecer lugares, histórias e pessoas. Visitar praias, fazendas, museus ou fazer passeios ao ar livre num ambiente diferente são experiências muito divertidas e marcantes.

 

No caso das viagens, é preciso ter atenção a alguns fatores que vão além da diversão. Infelizmente, algumas pessoas usam a viagem como status social. Não precisa postar nas redes cada passeio que fez: viva aquele momento. E se você tem grana para proporcionar isso, melhor ainda.

 

Em relação a finanças, passeios em viagens não precisam ser cinematográficos para representarem diversão. Cada um deve olhar com clareza as finanças pessoais e ver o que consegue fazer: por que - ao invés de sonhar apenas com a Europa ou a Disney - você não dá algum bate-e-volta nas cidades vizinhas?

 

SOCIALIZAR

 

Por vezes, quando se fala para uma pessoa sair de casa e fazer algo, isso pode ser uma festa ou viagem, ou não. Como somos seres sociais, isso precisa ser desenvolvido de algum modo.

 

Ir socializar é importante, em alguma dose. Isso pode ser conseguido indo fazer cursos, na igreja, numa pós-graduação, na associação do bairro, sendo voluntário do projeto social... enfim, há muitas formas de desenvolver laços sociais.

 

VIVER EM FAMÍLIA

 

A convivência em família talvez seja um dos primeiros testes sociais. Ela pode representar, ou não, uma forma de diversão.

 

O laço sanguíneo aparece como um facilitador, mas obviamente não é o único critério para se sentir bem. A pessoa e seu familiar precisam ter amizade recíproca para se darem bem. Visitas com intimidade e programas diversos são mais fáceis em família.

 

PRESSÕES SOCIAIS

 

Tanto dentro como fora da família, as pessoas sofrem pressões por comportamentos ditos socialmente aceitáveis. Beber, ir a festas, viajar em locais caros e outros itens são vistos como amplamente desejáveis e até obrigatórios, o que vira uma pressão a quem não se enquadrar, pois volta e meia é questionado.

 

O que todos querem é uma vida feliz e divertida. Isso não necessariamente significa o mesmo para duas pessoas.

 

ESCOLHAS

 

E mesmo para quem escolhe pelos comportamentos mais aceitáveis, ainda vale pensar nas escolhas. Será que vale a pena sair todos os finais de semana? Será que sempre seguir esse mesmo roteiro trará bons frutos e será feliz?

 

Algumas pessoas pensarão que sim. Outras vão se desgastar com o tempo, psicologicamente ou mesmo fisicamente, apresentando doenças. Outras seguirão nesse caminho enquanto seus limites deixarem. São escolhas.

 

IMPLICAÇÕES

 

Como mencionado, existem escolhas de como se divertir. Isso impacta, ao longo do tempo, na saúde física e financeira, de maneira independente e até relacionada, pois se você desgasta demais suas energias em dados momentos, faltará disposição para o restante da semana.

 

Uma vida extensamente movimentada talvez deixe de lado um pouco do tempo para refletir e ir além. É preciso ter cuidado com isso.

 

Pressões sociais não devem ser motivo para alguém tomar decisões sobre como se divertir. Quaisquer que sejam as escolhas, é preciso assumir a responsabilidade sobre isso e não se sentir mal por não se ser o que não se quer ser.

 

Mesmo que alguém não goste de festas e eventos sociais mais cheios, deve cuidar para não tender ao isolamento. Algo menor, mais intimista, ou alguma atividade esporádica, com algo que a pessoa goste mais, são interessantes de serem aceitos.

 

A não aceitação irrestrita pode fazer com que a pessoa não seja lembrada em datas e socializações mais leves, como coquetéis de firma ou aniversários de criança. É uma pena, pois comida de festa infantil é uma delícia.

 

Também é possível ver as alternativas de socialização lembradas aqui ao longo do post. Se não for buscada a socialização, pode-se perder um pouco do tato social, dificultando ainda mais a comunicação.

 

Comunicar-se é aprendizado e exige vida com movimento e novidades, caso contrário você fica vazio de assunto ou não se lembra do que gostaria de falar. Talvez você saiba muito, mas isolamento deixa a pessoa destreinada em se comunicar.

 

Nos relacionamentos amorosos, é preciso saber bem como o(a) parceiro(a) lida com a forma de se divertir. Uma pessoa pode gostar mais de balada - indo toda semana - e outra nem tanto: ou o casal pode dosar para equilibrar entre os dois, ou buscar somente pessoas afins.

 

FALANDO DE RELACIONAMENTO AMOROSO

 

Os combinados para a vida não são apenas quando se está acordado. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você entende o caso em que o casal precisa pensar em quando e como vai dormir:

 

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