Tecnologia
Além da TV aberta ou canais dedicados na TV fechada, sempre existiram alguns meios adicionais onde seria possível assistir a filmes de diversos gêneros. Muito antes do streaming, outras ideias surgiram: vamos relembrar?
[E as fitas VHS fizeram parte da nossa vida. Imagem: InspiredImages | Pixabay] |
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FITA CASSETE E VIDEOLOCADORA
Há vinte anos, ainda existiam nas casas alguns aparelhos leitores das chamadas fitas cassete ou VHS. Nessa fita VHS, havia dois rolos dentro do envoltório plástico e a fita era colocada dentro do aparelho.
Após terminar o filme, era preciso rebobinar a fita. Essa tarefa fazia com que o filme voltasse ao começo dentro da fita, permitindo com que pudesse ser vista novamente.
Ou era preciso adquirir os filmes, ou alugar por uma semana. A empresa que fazia o aluguel era a chamada videolocadora. Fita sem rebobinar ou devolução em atraso eram motivos para multa.
DVD
Há cerca de quinze anos, outro aparelho e outra forma de ver vídeos surgia. Era o DVD, que tinha o mesmo formato de um CD para música, porém com capacidade de mais de 4 GB de armazenamento.
Com esse tipo de mídia, não seria preciso mais rebobinar fitas, o volume necessário era menor. As videolocadoras se adaptaram, e algumas distribuições piratas passeavam por aí, mesmo que não fosse adequado comprar filmes sem pagar ao produtor.
BLU-RAY
O blu-ray foi uma nova geração, posterior ao DVD. A ideia era similar, com um aparelho e uma mídia de armazenamento. Teve vida curta nesse mundo que se transformava rápido.
VUDU
A ideia de não armazenar um vídeo e o entregar, usando a internet, veio bem antes do atual patamar do streaming. Em 2008, a revista Superinteressante anunciava um serviço chamado VUDU.
Ainda existia um aparelho a ser comprado, que custava cerca de R$ 700,00. Depois, usando a internet, era possível locar a R$ 6,00 um filme de uma lista de mais de cinco mil títulos. Para se ter uma ideia, os streamings atuais não têm um portfólio tão grande assim.
STREAMINGS DIVERSOS
Para serviços de streaming crescerem, foi preciso que as casas passassem a ter internet mais potente (imagine rodar filme com internet discada), aparelhos a mais em casa com acesso (além do computador, as TVs e celulares) e a comodidade se mostrasse mais clara. Não seria necessário comprar um novo aparelho, e a variedade seria grande.
Youtube, por exemplo, passou a ser instalado em smart TVs novas. Ele já existia muito antes, mas não era disponível em tantos aparelhos.
Outros serviços surgiram nacionalmente e internacionalmente. Netflix é conhecido como um modelo forte e referência no setor, mas que foi se fragmentando com outros produtores de conteúdo criando seus próprios serviços. No Brasil, a TV Globo substituiu o site globotv pelo Globoplay e lançou seu serviço de streaming com conteúdo próprio e licenciado internacional.
E O QUE VEM POR AÍ?!
No mercado audiovisual, existirá um paralelo entre formatos antigos e novos. Será mais difícil chamar a atenção e reter público porque, se antes as opções seriam restritas, hoje vão além da capacidade de qualquer pessoa de processar e consumir. Se as pessoas estão dispersas, os recursos também são menores e espalhados.
Falamos de streaming como uma entidade só, mas esse é um erro que vários cometem... São muitas empresas, muitos conteúdos e nem todos adequadamente remunerados. O mercado pode eliminar alguns players, mesmo nos modelos mais inovadores como streamings.
Como será o futuro? Aguardemos os próximos capítulos.
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