Como se descobriu as mensagens de WhatsApp no caso do menino Henry? A polícia consegue hackear o app?

 Tecnologia

 

Depois de mais um caso que chamou a atenção do país, após a perda de uma criança, e que foi noticiado, outra questão foi colocada em prova: como os investigadores ficaram sabendo das mensagens? Há como quebrar a criptografia do WhatsApp? Vamos trazer uma resposta do IGP de SC.

 

 

Várias evidências são unidas para resolver crimes
[Investigação correndo. Imagem: Pexels / Pixabay]


 

DEPOIS, VOCÊ PODE LER TAMBÉM

» Coisas que vimos nas últimas eleições

 

» Como você manda mensagens?

 

» Não caia no conto do namorado estrangeiro

 

A LEITURA DE ARQUIVOS EM CELULARES

 

Segundo o IGP, e depois em notícia do Fantástico, foi utilizado um dispositivo especial israelense, o UFED, sigla em inglês que significa dispositivo de extração forense universal. Esse dispositivo inclui um tablet, leitor de USB e cartão de memória, e um SSD, e faz a leitura dos arquivos do celular, mesmo sem o desbloqueio.

 

O WhatsApp não foi clonado, mas foram extraídos prints apagados recentemente de uma conversa entre a babá e a mãe de Henry. Celulares, computadores e outros dispositivos (ou até em serviços baseados em nuvem), quando atualizam versões de arquivos, não salvam sobre os antigos e os apagam. Eles usam outros locais e armazenam as versões novas, ou deixam os arquivos antigos até que sobreponham com novos, mais tarde. Isso permite com que versões antigas possam ser recuperadas, evita erros na criação de novos arquivos, e permite, também, pegar provas de crimes nesses dispositivos.

 

O IGP-SC faz uma analogia com um espaço físico real. Se eu demolir a casa, ficou o terreno e, eventualmente algumas partes sem demolir, que sinalizam o que houve ali um dia. Com o tempo, uma nova construção ocupa o lugar e somem os rastros do que foi um dia, aparentemente. É por isso, também, que é importante que se investigue aparelhos e evidências eletrônicas tão logo quanto possível.  

 

SE OS CRIMES GANHAM NOVAS FORMAS, AS FORÇAS POLICIAIS AVANÇAM

 

Reações químicas, exames, testes e hoje os dispositivos para verificar provas de crimes por mecanismos virtuais são as armas que as forças policiais têm para evidenciar culpas ou inocências. O UEFD é mais um exemplo de que, se os delitos mudam, novos recursos surgem para combatê-los, ou fazer justiça, quando não é possível reverter o que houve.

 

ISSO QUER DIZER QUE NÃO POSSO GUARDAR PRINTS NO CELULAR?

 

Na verdade, as mensagens são outras, quando pensamos num episódio assim. Uma dessas mensagens é que você consegue recuperar algo que perdeu, se conseguir consultoria especializada, e o que foi perdido tiver maior valor. O ideal é cuidar para ter mais cópias, ou sincronização em nuvem do que precisar.

 

A segunda mensagem é de que não adianta cometer crimes, ou não tomar atitudes ao ver coisas erradas. Não vai ser o fato de não tirar um print da conversa que vai evitar a responsabilidade, que pode ser verificada por outros modos, pois nossas ações deixam rastros, no mundo físico e em meio digital.

 

OS GOLPES VIA WHATSAPP

 

Tão importante quanto não ser conivente com situações que podem virar tragédia, é cuidar para não cair em golpes pelo WhatsApp. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você aprende um pouco mais sobre como se prevenir:

 

 

 

E AINDA MAIS PARA VOCÊ:

👉 Evitando cair em golpes

 

 

GOSTOU DESTA POSTAGEM ? USANDO A BARRA DE BOTÕES, COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS 😉!

Postar um comentário