Literatura
O “tesouro de Bresa” é um livro escrito por Malba Tahan, pseudônimo de Júlio César de Mello e Souza. Esse autor é professor de matemática, com mais de quinze livros e contos sobre a cultura árabe, também autor do “Homem que calculava”, que mistura ficção ao mundo do aprendizado na matemática.
Apesar de que esse livro seja classificado como de gênero infantil, sua lição é propagada até mesmo em cursos com temáticas adultas e corporativas. Isso se deve à ideia de melhoria contínua, ou seja, você ir progredindo ao longo do tempo. Para resolver cada novo desafio, você precisa buscar um jeito de se tornar melhor para então resolver, e nisso, novas oportunidades surgem, a vida gira, saímos do lugar e ganhamos propulsão.
Vamos compartilhar com você uma resenha desse livro, disponibilizada pela Fundação Bradesco Escola Virtual, e a CI&T University, para te motivar a ter essa melhoria em sua vida!
[Capa do livro. Imagem: Malba Tahan / Reprodução] |
DEPOIS, VOCÊ PODE LER TAMBÉM
CONFIRA A RESENHA:
“Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de vir a ser muito rico. Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, rico e poderoso?
Um dia, parou na porta de sua humilde casa, um velho mercador da Fenícia, que vendia uma infinidade de objetos extravagantes. Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro - conforme afirmava o mercador - e custava apenas três dinares. Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.
Logo que ficou sozinho Enedim tratou de examinar, sem demora, o bem que havia adquirido. Qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: ‘O segredo do tesouro de Bresa’.
Que tesouro seria esse? Enedim recordava vagamente já ter ouvido qualquer referência a ele, mas não se lembrava onde, nem quando. Mais adiante decifrou: ‘O tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbotol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo’.
Muito interessado, o esforçado alfaiate dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro. Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas e o idioma dos judeus.
Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de alfaiate e passava a ser intérprete do rei pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros. Passou a ganhar muito mais e a viver em uma confortável casa.
Continuando a ler o livro encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas. Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse prefeito.
Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis e princípios religiosos de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento. Passou a viver em suntuoso palácio e recebia visita dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.
Graças ao seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riqueza e alegria para todo seu povo. No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.
Certa vez, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a respeito daquele mistério. O venerando, sorrindo, esclareceu: "O segredo de Bresa já está em seu poder, pois graças ao livro você adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que possui. Afinal, BRESA significa saber; e HARBATOL quer dizer trabalho. Com estudo e trabalho pode o homem conquistar tesouros inimagináveis”.
Tesouro de Bresa é o saber, que qualquer homem esforçado pode alcançar, por meio dos bons livros, que possibilitam "tesouros encantados" àqueles que se dedicam aos estudos com amor e tenacidade.”
Ficou curioso sobre mais detalhes dessa estória? Confira diretamente no site do autor, ou no portal do Grupo Editorial Record. Ou presenteie uma criança: ela vai aprender desde cedo como que surgem as conquistas.
DOS BONS AOS MAUS EXEMPLOS
Bons exemplos servem para inspirar e fazer com que tenhamos progresso. O mau exemplo ajuda a aprender também, desde que você tenha discernimento para absorver ao avesso. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você encontra uma resenha sobre o clássico “Capitães da areia”, e quais lições podemos tirar dele:
□
E AINDA MAIS PARA VOCÊ:
GOSTOU DESTA POSTAGEM ☺? USANDO A BARRA DE BOTÕES, COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS 😉!