Carros
Algumas tendências despontam na área do
transporte, visando problemas que surgiram há alguns anos e podem se agravar no
futuro, como poluição ambiental e congestionamentos. Elas consistem em
transporte público mais eficiente, uso de bicicletas e patinetes elétricos, ou
ainda, para quem optar pelo carro, que ele seja elétrico.
Desde que a fonte da energia seja renovável
(como hidrelétrica em operação há alguns anos ou energia solar), o veículo não
emite poluentes na utilização. Na Europa, já está determinada a eliminação de
novos veículos a gasolina e diesel nos próximos anos.
Vamos saber, com esse artigo, algumas
características e curiosidades desse tipo de veículo.
[Imagem: mmurphy/Pixabay] |
ORIGEM
Ao contrário do que possa parecer, carros
elétricos não são uma novidade completa. A diferença é que fatores como
autonomia sem recarga e duração das baterias é que fizeram com que veículos
movidos a combustíveis fósseis imperassem até então.
No século XIX, começaram a surgir as
primeiras ideias em carros elétricos. William Morrison, no ano de 1891,
construiu o primeiro carro elétrico estadunidense. Mais tarde, Henry Ford e
Thomas Edison trabalharam em um modelo que tivesse possibilidade de ser
industrializado.
Já em 1912, havia trinta mil carros
elétricos pelo mundo. No Brasil, a única marca de veículos genuinamente
brasileira - A Gurgel - lançou um modelo elétrico, o E400 Itaipu.
QUAL O CUSTO DE MANTER?
Um carro elétrico precisará ser recarregado
por algum tempo para conseguir realizar suas tarefas. Dependendo do uso, é
perfeitamente possível passar o dia sem recarregar, pois os diferentes modelos
presentes no mercado nacional (ou que devem surgir em breve).
Um deles, promete baterias de 60 kWh de
consumo de energia para carga completa, oferecendo uma autonomia de 383 km.
Vamos considerar a gasolina a R$ 4,50 e um tanque com 55 L. Com esse tanque,
por exemplo, consegue-se fazer cerca de 400 km. Comparando:
Gasolina: (55 L • R$ 4,50 / L) = R$ 247,50
R$ 247,50 / 400 km = R$ 0,62 /
km
Elétrico
(60 kWh • R$ 0,70 / kWh) = R$
42,00
R$ 42,00 / 383 km = R$ 0,11 /
km
A recarga do veículo elétrico custaria muito
menos do que abastecer com gasolina, dentro de nosso exemplo. Isso poderia ser
melhor se a energia para abastecer o veículo fosse descentralizada, gerada em
placas solares na própria residência.
Os veículos elétricos possuem menos peças em
sua composição. Isso também reduz custos com manutenção e reparo. O complicado,
pelo menos por enquanto, é adquirir.
MARCHAS
Os veículos elétricos são chamados pelas
montadoras de automáticos, mas são um pouco diferentes disso. Os veículos com
câmbio automático possuem um mecanismo que troca as marchas ao invés do
condutor.
Já os veículos elétricos são capazes de
trafegar com rotações mais altas, diferentemente do veículo convencional. Desse
modo, eles não possuem divisão de marcha. E de qualquer forma, o conforto ao
dirigir é o mesmo.
OS MODELOS À VENDA NO BRASIL
As montadoras estão se preparando para
começar a oferecer um modelo elétrico no portfólio. A Chevrolet oferece o Bolt,
a Renault o Zoe e a Nissan o Leaf.
[Imagem: Chevrolet] |
[Imagem: Renault] |
[Imagem: Nissan] |
Como novidades, o preço para compra está
salgado. Para se ter uma ideia, esse valor se compara ao de algumas versões de
picapes e veículos que fogem ao padrão popular, cuja estética se assemelha aos
modelos citados. O maior apelo deles está mesmo na redução de poluentes e no desejo
de possuir algo que indique quebra de paradigma.
O Nissan Leaf, por exemplo, vai além de não
possuir marchas. Ele também dispensa o pedal de freio, deixando um único pedal
multifunção.
Ainda há um modelo híbrido no mercado, que
trabalha tanto com eletricidade, como com combustível. Ele é o Toyota Prius.
Suas linhas invocadas não permitem que ele passe despercebido.
[Imagem: Toyota] |
TRANSPORTE PÚBLICO ELÉTRICO
Com o tempo, os veículos elétricos irão se
popularizar, por questões regulatórias e de mercado. Entretanto, ainda há
problemas em haver veículos para cada pessoa que for se deslocar na cidade.
Dessa forma, é provável que os veículos
passem a assumir função
secundária no deslocamento das pessoas. O
transporte público também irá precisar passar por essa mudança de fonte de
energia para poder ser ainda mais eficiente.
Um bom exemplo se encontra na Universidade
Federal de Santa Catarina. Lá se desenvolveu um modelo elétrico, que serve para
os estudantes se deslocarem em aulas em outra parte do campus Florianópolis.
Esse ônibus é recarregado por placas solares fotovoltaicas.
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