Ciência & Saúde
Em discussões pautadas nos assuntos de
sustentabilidade, ou ainda de economia circular, costuma-se abordar o clássico
conjunto dos três erres: Reutilizar,
Reduzir e Reciclar. São três verbos bastante simples, mas que o significado
vai além do que o dicionário propõe. Vamos começar falando sobre Reduzir, com dois exemplos bem
recentes.
[Imagem: Revista Veja] |
O primeiro é o das sacolas plásticas. Alguns
estabelecimentos não fornecem mais, outros cobram por elas, ou ainda há quem
leve sacolas de pano ou as plásticas estilo ráfia (mais duráveis e
reutilizáveis, para comprar leite, queijos e carnes). Hoje, há quem avalie como
modismo, mas não é bem assim... Vamos falar mais sobre, após o próximo exemplo.
Nosso segundo caso real a pensar é o dos
canudos. Desde aquele tirado na tartaruga que sofria até as proibições de uso
de canudos em certos locais do Brasil, muito lixo se acumulou em aterros, ou
ainda na famosa ilha de plástico do Pacífico.
Os produtores de plásticos na forma de
sacolas ou canudos reclamam por terem virado vilões de uma hora para outra.
Eles apontam que o usuário descarta indevidamente um produto que seria
reciclável.
Mas aí vem o argumento do reduzir. Você não
vai à padaria e anda cinco quadras à frente e retorna só por gostar de
caminhar. O mesmo vale para esses objetos: por que me pautar no reciclar se
posso evitar uma demanda desnecessária de energia, materiais e mão de obra?
Será que é necessário mesmo levar uma microssacola na farmácia para colocar na
gaveta ou no puxa-saco em casa?
O mesmo usuário de que se aponta errar no
descarte precisará reavaliar seu modo de consumo, e a indústria a maneira como
atua e seu portfólio de produtos. Não é a primeira vez e nem a última que um
produto diminui de interesse ou uma empresa troca de setor ou de produtos,
sendo uma lei de evolução natural.
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👉 E ainda mais
para você: Os
três porquinhos e a Mata Atlântica
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