Ciência & Saúde
As crianças são pequenos seres humanos em
formação, inocentes, que experimentam tudo ao redor. A inexperiência faz com
que se exponham muito facilmente ao risco, mas a ausência de cuidado de um adulto
é algo que não pode ocorrer. Esse cuidado envolve práticas seguras no dia-a-dia
e adaptação do ambiente familiar aos pequenos.
[Imagem: Biolab Searle] |
Durante o banho, para evitar queimaduras
e/ou desconforto, é preciso conferir a temperatura da água (até 25 ºC), seja
ele dado em um balde ou em uma banheira. Pode-se fazer isso usando o cotovelo
ou mesmo por meio de um termômetro. Também não se pode descuidar do perigo de
afogamento ou de pequena aspiração de água para os pulmões, que pode trazer
sérias consequências.
O risco de asfixia também pode ser evitado
no berço da criança, não abusando de cobertores pesados e travesseiros macios.
Cordões e outros objetos estranhos não devem ficar nas proximidades do leito.
Quedas de altura ou cortes podem ser
evitados com atitudes simples, como a proibição (e fiscalização rigorosa) das
crianças, evitando que subam em móveis (com ou sem tampos de vidro). Ao trocar
as fraldas, é preciso primeiro arrumar o local de troca e preparar panos,
lenços e a nova fralda, não se afastando do bebê. O mesmo vale na troca de
roupas. Janelas e sacadas, preferencialmente, devem receber grades ou telas de
proteção.
Brinquedos podem ter peças menores e mais
complexas à medida que a criança cresce. O ideal, além de olhar as
recomendações de faixa etária, é ver se as peças não são facilmente destacáveis
e as tintas insolúveis em água (ou saliva). Busque sempre o selo do Inmetro.
Peças pequenas de brinquedos, ou ainda
outros objetos domésticos, podem vir a ser engolidos ou introduzidos em locais
perigosos como a orelha, não devendo estar ao alcance da criança. É preciso
atentar também a objetos pontiagudos ou cortantes, para evitar o risco de
cortes. O mesmo vale para medicamentos, a fim de eliminar intoxicações.
Fogo, bebidas quentes e eletricidade são uma
combinação perigosa. Deve-se manter fogões e panelas longe do alcance de
crianças. Tomadas não utilizadas devem receber protetores adequados. Evitar
objetos pequenos na mão dos pequenos evita a possibilidade na curiosidade de
introduzir coisas nos polos das tomadas.
Ao sair de carro, crianças de até 10 anos ou
que não tenham altura suficiente (sendo machucadas pelo cinto) devem viajar no
banco traseiro. As Leis brasileiras exigem o uso de bebê-conforto ou assento de
elevação, presos ao cinto de três pontos já presente nos veículos e de acordo
com o porte da criança. Ninguém deve viajar sem usar o cinto!
Cercadinhos podem ser úteis para isolar a
subida e descida de escadas. É importante que a residência tenha degraus
compatíveis com o uso humano, de no máximo vinte centímetros, evitando
acidentes para todos. Para evitar o esmagamento de dedos em portas, podem ser
usados “pesos” para encostá-las, ou peças de fixação próprias para tal.
São muitos os cuidados, sendo aqui abordados
alguns deles. Cuidar nunca é demais que se quer proteger algo tão precioso como
o sorriso de uma criança!
□
GOSTOU DESTA POSTAGEM ☺? USANDO A BARRA DE BOTÕES, COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS 😉!