Química
Dentro da Química Orgânica, um dos mais
importantes radicais existentes são os anéis aromáticos, de ressonância ou
benzênicos, cujo nome se deve ao fato de possuírem aroma bem característico.
Também se caracterizam por produzirem efeitos maléficos à saúde humana. Em sua
forma mais simples ocorrem como o benzeno, que é o hidrocarboneto aromático
fundamental, cujos demais se apresentam como suas variantes.
O Benzeno
consiste em molécula com seis carbonos e seis hidrogênios, cuja ligação entre
elementos de carbono se dá por meio de ligações simples e duplas alternadas.
Como as ligações do anel não são fixas ao longo do tempo, em alternabilidade
também de posição entre ligações simples e duplas, a representação simplificada
ocorre com o anel de ressonância, ou seja, com um hexágono contendo um círculo
interno (veja imagem acima).
Removendo
hidrogênios do anel aromático e adicionando grupos substituintes ou outros elementos,
tem-se compostos como o tolueno ou mesmo o famoso explosivo trinitrotolueno
(TNT). Também pode haver carbonos que pertençam a mais de um anel aromático
(núcleos aromáticos condensados). Classificando quanto ao número de anéis
aromáticos, tem-se moléculas mononucleares e polinucleares. Vejamos alguns
exemplos de moléculas aromáticas com anéis benzênicos:
1)
Naftaleno: núcleos condensados, polinuclear (2 anéis de ressonância), sem
outros grupos substituintes:
2) Tolueno
ou Metil-Benzeno: núcleo isolado, mononuclear (1 anel de ressonância), com o
grupo substituinte metil (CH3):
3) Antraceno
ou paranaftalina: núcleos condensados, polinuclear (3 anéis de ressonância), sem
outros grupos substituintes. Note que, neste caso, pela nomenclatura IUPAC,
teríamos de diferenciar do composto fenantreno, por conta de sua disposição
molecular, apesar de características semelhantes.
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