Moro
em uma humilde fazenda.
Quando
chega o vento,
bailarinas
aparecem, pequeninas elas são.
São
as folhas do galho,
no
outono, caindo no chão.
Vejo
garças voando.
Sonoros
pássaros cantando.
Em
altos ipês-amarelos pousando.
E
meu pensamento viajando.
Mesmo
com tantas belezas,
sinto
muita tristeza.
Que
saudade da cidade!
Em
Rio Verde é só felicidade.
Brincar,
ir ao rodeio,
comer
pamonha, galinhada,
arroz
com pequi e feijoada.
Vou
ficando aqui na roça, junto com meus irmãos,
brincando,
assistindo missa e batismo, estudando.
É
assim que eu vivo igual a garça-branca,
sempre
voando de lá para cá.
Elas
poderiam me levar para outro lugar.
Deste jeito novas belezas eu iria observar.
KUCZIRCA, Jonathan Luis
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