Para quem busca um emagrecimento saudável
ou simplesmente manter bons hábitos de alimentação, uma dieta variada incluindo
peixes e frutas
variadas, por exemplo, é um bom caminho para a obtenção de todos os nutrientes
(entre eles as vitaminas) necessários ao bom funcionamento do corpo,
sem excessos é claro. E para medir quais quantias de alimentos não extrapolam
as necessidades de uma pessoa, uma das medidas usadas é a de caloria, que é a
medida da energia fornecida pelos alimentos.
A definição de caloria para a Física é a
seguinte (Young e Freedman, 2003):
“A caloria (abreviada como
cal) é definida como a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura
de um grama de água de 14,5ºC até 15,5ºC.”
A partir desta definição, são válidas
algumas observações: calor é um tipo de transferência de energia; a abreviatura
cal não nos parece muito amigável se considerarmos uma informação nutricional
qualquer. Conforme diversas obras sobre o assunto, descobre-se que há
disparidade entre a caloria nutricional ou grande caloria e o que realmente é
uma caloria, segundo a Física.
Uma caloria é uma quantidade de energia
muito pequena, sendo então a caloria nutricional nada mais do que uma
Quilocaloria, ou seja, mil calorias ou 4186 Joules. Desta medida real é que vem
a abreviatura usual das informações nutricionais: kcal. Assim, quando uma
propaganda diz que um alimento possui apenas 5 kcal e diz que são cinco calorias,
na verdade são cinco quilocalorias em uma determinada porção.
O valor diário de total de quilocalorias
de energia que necessitamos varia muito de acordo com o modo de vida que
adotamos, sendo maior para quem pratica exercícios físicos mais intensos. Nas
informações nutricionais, se costuma estabelecer como parâmetro a ingestão
diária entre 2000 kcal e 2500 kcal, de onde se retiram as percentagens de VD,
que são as relações entre as quilocalorias fornecidas e o total médio diário,
por porção adotada.
Veja abaixo alguns valores energéticos de
diferentes alimentos, com suas porções de referência:
- A cada 200 mL de
refrigerante misto de laranja, maçã e limão; são fornecidas 98 quilocalorias;
- A cada 200 mL de leite
integral com 3% de gordura, são fornecidas 116 quilocalorias;
- A cada 200 mL de
refrigerante de cola, há 123 quilocalorias;
- A cada 9g de barra de cereal
light, há cerca de 32 quilocalorias;
- A cada 80g de panetone de
frutas, obtêm-se 302 quilocalorias;
- A cada 15g de creme de leite
(em caixa) com 20% de gordura, são fornecidas 30 Kcal;
- A cada 200 mL de néctar de
pêssego, há cerca de 103 quilocalorias;
- Em um ovo médio (cerca de
50g), são fornecidas 74 kcal (neste caso, não estão sendo considerados os
acréscimos por preparo);
- 30g de doce de leite
possuem 93 quilocalorias;
- 20g de lentilha
(desconsiderando o preparo) fornecem 56 quilocalorias;
- A cada 80g de rigatone (um
tipo de massa), são fornecidas cerca de 285 Kcal (desconsiderado o preparo);
- A cada 50g de arroz branco
comum (sem o preparo), se obtêm 174 Kcal;
- 12g de molho de mostarda
fornecem 9 Kcal.
Um dos efeitos da ingestão exagerada de
alimentos que possuem grande quantidade de energia sem demanda corporal é o
acúmulo de gordura. Um grama de açúcar acumula cerca de quatro quilocalorias,
enquanto um grama de gordura acumula nove quilocalorias. E quando há excesso de
açúcares, estes são convertidos em gorduras para o armazenamento posterior. O corpo
humano foi projetado para acumular energia diante de possíveis situações de
escassez de alimento, que são raras em nosso mundo atual. E, segundo um dos
médicos consultores do programa Bem estar, só não fornecem calorias água, ar e alface!
Portanto, é ficar de olho no equilíbrio da balança entre necessidade e consumo,
para não ter surpresas com a outra balança.
□
>> Gostou desta postagem? Compartilhe!