Variedades
Nos últimos meses, a nova política de preços
da Petrobras vem causando reajustes semanas pós semanas. Os canais de
distribuição e varejo vêm reajustando também, nunca para menos. Os governos
federal e estadual não abrem mão de impostos.
Resultado disso? Em certos locais do país já
se vende o litro de gasolina por mais de cinco reais.
[Imagem: Revista Veja] |
Isso possui um impacto muito grande em nossa
economia. Nosso principal modo de transporte é o rodoviário, em detrimento de
soluções mais eficientes. Claro que existe o enorme benefício do transporte
porta-a-porta; a comodidade de sair de casa quando precisar, sem depender de
horários definidos por outrem; a liberdade de guiar por onde quiser.
Mas isso está se tornando insustentável. O
alto preço dos combustíveis pode ser um estímulo para pensarmos novas formas de
locomoção ou outros combustíveis. Claro que quem vive de transportar cargas
terá de encontrar outros meios de driblar essa situação, e, talvez daqui há
alguns anos, conte com opções elétricas (já existe um ônibus elétrico atuando
na Universidade Federal de Santa Catarina, fruto de uma pesquisa da mesma, por
exemplo).
O indivíduo urbano precisa deixar de usar um
automóvel para ir comprar pão (e apenas pão) na esquina. Caminhar para fazer
certos trajetos. Reaprender a usar as próprias pernas e subir os degraus de uma
escada. Quando não houver impedimento de tempo ou de saúde, devemos usar os
próprios pés.
O transporte coletivo é outro elemento que
precisa ser a maior opção de transporte urbano. Isso ajuda a tornar viável
maior número de linhas e horários, bem como ajuda a desafogar o tão conturbado
trânsito urbano. São cinquenta pessoas em doze metros, contra cinquenta
veículos ocupando mais de cem metros, com um motorista dependendo de outros
quarenta e nove tempos de resposta.
E vamos considerar que seja inviável viajar
no coletivo, por horário ou local não abrangido. Pode-se ser mais sustentável
usando a capacidade do veículo, transportando mais pessoas e dividindo custos
entre elas. Isso pode ser viável para colegas de trabalho.
Ou ainda, poderia ser espalhada a ideia de
algumas empresas de possuir meios próprios para levar seus funcionários para
casa e buscá-los para o trabalho, se o porte da cidade permitir. Combina-se
horário e locais para a tomada de ônibus da firma.
Essas e outras ideias diminuem o consumo de
combustíveis e nos deixam menos dependentes de seu preço. O ideal é reduzir e o
melhor é aproveitar situações para eliminar. Faz bem para nosso bolso. Faz bem
para o planeta.
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cinco forças de Porter
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