Cultura e Comportamento
O mercado de trabalho tem-se demonstrado
cada vez mais exigente na escolha de candidatos. O conhecimento se tornou uma
das formas de se medir aptidão ao preenchimento de vagas (desenvoltura,
trabalho em equipe, proatividade são outros itens que pesam) e, quão mais amplo
este conhecimento, obtém-se melhores colocações.
[Imagem: Shutterstock] |
Mas, essa busca pelo acúmulo de bagagem
profissional leva a uma conclusão: muito nunca é o bastante: ensino
fundamental, ensino médio e/ou técnico, noções de informática, ensino superior
(graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado...), domínio de
uma ou mais línguas estrangeiras, cursos de curta duração em áreas específicas...
E, aumentando a competitividade, já existem profissionais que optam por um
segundo curso superior.
Os principais motivos que levam a uma
segunda faculdade seriam a vontade de ser aperfeiçoar na carreira em que
trabalham (com alguns conhecimentos complementares) ou a descoberta de que o
primeiro curso não era a real vocação profissional. No primeiro caso, um
exemplo pode ser de uma pessoa que venha a ser formar em Engenharia Civil e
Direito, quando trabalhe com direito imobiliário e avaliações judiciais de
imóveis (que envolvem conceitos dos dois cursos). Outros exemplos estão nos profissionais das
áreas de Gestão Empresarial e Administração, que vem a cursar Psicologia
visando gerir recursos humanos de maneira mais adequada, buscando entender
melhor o ser humano e suas nuances. No segundo, há milhares de
exemplos em função da idade prematura (para certas decisões que exigem
maturidade) na ocasião da escolha do curso superior.
Para quem deseja cursar um segundo curso
superior, é preciso estar atento às regras dos programas de bolsas em
universidades. O ProUni, por exemplo, não concede bolsas a profissionais já
graduados em instituição de ensino pública ou privada. Enquanto isso, não há
restrições ao reingresso em Universidades Federais.
Outro item importante é avaliar se um curso
de pós-graduação não permite obter conhecimentos complementares que a graduação
em outra área permite obter. Também é preciso ponderar a questão temporal nessa
escolha, pois cursar concomitantemente dois cursos de graduação é algo
extremamente desaconselhável, e a sequência pode demandar em dez anos de
estudos, período mais reduzido em caso de mestrado profissional, por exemplo. O
tempo despendido no segundo curso ainda permitiria progredir rumo ao doutorado,
com algum acréscimo de tempo.
Por mais que um profissional não deseje ir
além da graduação, para que possa exercer suas atividades profissionais,
necessita de atualização, a fim de que possa aprimorar seu trabalho. Ou seja,
conhecimento continua sendo uma necessidade constante.
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