Ciência & Saúde
Antes apenas um sinônimo de azar, ouvir
falar em Zika gera um certo temor em virtude da epidemia em que o Brasil passa,
cujos trabalhos científicos e pesquisas tanto em nosso país como em outros
países ao redor do mundo tentam definir até que ponto vão as consequências da
infecção. Vamos iniciar este post respondendo o porquê deste nome e algumas
informações que a ciência nos traz sobre o tão temido vírus.
[Imagem: EBC] |
O
vírus Zika não teve origem no Brasil e tampouco no organismo dos mosquitos do
gênero Aedes como o aegypti e o albopictus, porém com a grande quantidade de criadouros do mosquito
em nosso país, que já apresenta o risco das demais doenças transmitidas por ele
como vetor, tornou-se ainda mais importante a sua redução de maneira drástica.
O mosquito provavelmente picou um turista infectado com a doença e que tenha
vindo participar da Copa do Mundo de Futebol em 2014.
O
primeiro registro do Zika Vírus foi em 1947, em uma floresta de mesmo nome, na
Uganda. Ele foi isolado, nesta dada, em um macaco Rhesus. 20 anos se passaram
para que ele fosse isolado pela primeira vez em humanos, desta vez na Nigéria.
África, Ásia e Oceania já possuíam registros da doença nos últimos anos, que se
propagou primeiro por estes continentes antes de chegar às Américas.
A
transmissão, no geral, ocorre por mosquitos vetores, mas o alerta também vem de
registros de transmissão de mãe para filho(a), por transfusão de sangue ou
ainda mais raramente por via sexual. Neste primeiro caso, após um aumento
anômalo de casos de microcefalia em bebês brasileiros, acendeu-se um alerta e
várias pesquisas vem sendo desenvolvidas buscando comprovar o não a relação
entre microcefalia em bebês e infecção por Zika. Gestantes precisam tomar
medidas preventivas e não deixar de fazer o pré-natal, apesar de que já se
saiba que ter infecção possa estar relacionado com o problema, mas não é a
única causa.
Quando
alguém é infectado por Zika Vírus ocorre um período de incubação variável entre
3 a 12 dias. O próprio organismo se encarrega de eliminar o vírus por meio de
anticorpos, surgindo sintomas semelhantes às demais doenças transmitidas pelo Aedes (veja mais nos posts sugeridos) como
dor de cabeça, febre a 38ºC, diarreia, náuseas, mal estar, etc. Não havendo
vacina desenvolvida, são utilizados remédios para mitigar os sintomas, exceto aqueles
que contenham ácido acetilsalicílico.
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