Nada
muda nesta terra
desde
há muito sem um norte,
mais
parece uma tapera
atirada
à própria sorte.
Passam
dias, passam anos,
passa
o tempo e vai-se a vida
e
só restam desenganos
de
promessas esquecidas.
Nos
salões e nos palácios
onde
tudo é um grade jogo,
se
rasgaram os prefácios
porque
falta um pai-de-fogo.
Os
gravetos queimadores
não
são lenha para brasa,
nem
os falsos pregadores
trazem
luz à nossa casa.
Mas
a gente, sempre espera
que
um angico, cerne puro,
ilumine
essa tapera
dando
rumos ao futuro.
E
o país, o pago, a gente
fica
a espera de que um dia
as
tormentas de presente
se transformem em calmaria.
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