Conheça as características da Meningite

Ciência & Saúde

 

A meningite é uma doença que pode ter origem tanto viral (pelo grupo dos Enterovírus) como bacteriana, podendo, no início, ser confundida com outras doenças. O cérebro e a medula espinhal possuem membranas, chamadas de meninges, cuja inflamação caracteriza a doença. Fungos, protozoários, helmintos e agentes não infecciosos também podem ocasioná-la.
Os principais sintomas da meningite são: febre alta, náuseas, vômito, prostração, dor de cabeça contínua e intensa e um sintoma bastante característico que é a dificuldade de encostar o queixo no peito. No caso de manchas vermelhas espalhadas pelo corpo, isso pode ser sinal de uma rápida expansão da infecção, com possibilidade de septicemia.
Em crianças que tenham cerca de um ano de idade ou menos estes sintomas podem não ser tão evidentes, sendo aconselhável observar sintomas como moleira tensa ou elevada, choro agudo e persistente com muita inquietação, irritabilidade, rigidez corporal, podendo haver ainda convulsões. Além da faixa etária indicada, a doença costuma acometer severamente o outro extremo da vida, na velhice, além de pessoas imunodeficientes. Todavia, é preciso ficar atento em qualquer faixa etária aos sintomas desta doença que pode ser letal ou causar sequelas como surdez, comprometimento cerebral ou dificuldades de aprendizagem. Até os cinco anos de idade, o risco de contaminação diminui, mas não deixa de existir e, nos meses iniciais de vida, os anticorpos IgG protegem o bebê contra a meningite.
A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias e gotículas de saliva, ou seja, ocorre de uma pessoa para outra. O tempo de incubação vai de dois a dez dias, geralmente findando entre o terceiro e o quarto dia. Mais ou menos dez por cento da população mundial pode ser portador assintomático. No caso bacteriano, a transmissão cessa um dia após o início do tratamento antibioterápico.
Quando houver suspeita de infecção, o médico precisa descobrir qual a origem da doença, de modo a tratá-la com antibióticos (no caso bacteriano) ou com remédios para os sintomas (no caso viral). Visando a prevenção, existem vacinas [contra Neisseriameningitidis (meningococo), Streptococcuspneumoniae (pneumococo, no caso da meningite pneumocócica) e Haemophilusinfluenzae tipo b (Hib)] e quimioprofilaxia, além de cuidados básicos com higiene como o hábito de lavar as mãos antes e depois das refeições.
 


 
 

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